A Petrobras vai reajustar mais uma vez os preços da gasolina e do diesel para as distribuidoras. Segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (25) pela petroleira, os novos valores passam a vigorar a partir de terça (26).
Com a alta, o preço médio de venda da gasolina passará de R$ 2,98 para R$ 3,19 por litro, um reajuste médio de R$ 0,21 por litro (alta de 7,04%). É o segundo reajuste no preço do combustível este mês. No último dia 9, a gasolina já havia subido 7,2%.
No caso do diesel, o preço médio passará de R$3,06 para R$3,34 por litro, uma variação de R$0,28 por litro (alta de 9,15%). Acumulando um alta de 71,02% só de janeiro a outubro de 2021, ou seja, só esse ano foram 11 reajustes de diesel, sendo 9 aumentos e 02 reduções.
Mesmo diante do cenário de alta inflação e da ameaça eminente de paralisação dos caminhoneiros em 01 de novembro, a Petrobras continua afirmando a importância de garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem risco de desabastecimento pelos diferentes agentes envolvidos, para justificar os aumentos. Além dos vários fatores que explicam essa alta, como o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial.
DEFASAGEM NOS PREÇOS
Mesmo com o aumento, vale dizer que ainda existe uma defasagem dos preços no Brasil em relação ao mercado externo. Até a presente data, essa defasagem chegava a 21% no caso da gasolina e de 19% no caso do diesel, segundo o Centro Brasileiro de Infraestrutura.
Isso sinaliza que, além desses reajustes, o mercado ainda pode ter novas altas ainda esse ano. Além disso, existe a perspectiva de que o Petróleo continue se valorizando, já que os maiores produtores da commoditie têm dado sinalizações de que não vão aumentar a oferta no mercado global.
IMPACTOS NO TRC
Diante deste cenário, apuramos que o aumento de janeiro a outubro/2021, sobre o preço do diesel na refinaria na ordem de 71,02%, elevará os custos do transporte de cargas lotação em 19,18% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6000 km) em 27,62%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 9,45%. Acompanhe as outras faixas acima.
Nesse caso, toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.
Por força da lei a ANTT deve reajustar a tabela do piso mínimo de frete sempre que houver oscilação superior a 10% no preço do óleo diesel S10 no mercado nacional, conforme índice da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Portanto, publicou nessa quinta-feira, a Portaria nº496/2021 com os valores corrigidos.
A medida é prevista no § 3º do art. 5º da Lei 13.703/2018: “Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 10% (dez por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível”.
Foi considerada a atualização do valor do óleo diesel S10 de R$ 5,033 (semana 10/10/21 a 16/10/21, pesquisa ANP) por litro e a alteração das tabelas vinculadas com os coeficientes de pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado.
Neste sentido, houve a atualização dos valores dos coeficientes de deslocamento (CCD, que é baseado no quilometro rodado) o que gerou uma alta nos fretes de 5,38% na média geral, considerando todas as tabelas e produtos. Mas os coeficientes de carga e descarga (CC) não foram alterados, se mantendo o mesmo publicado na Resolução 5.949 de 13 de julho de 2021.
Em números absolutos, para todas as categorias e tabelas, passamos de R$ 3,911 para R$ 4,130 por quilômetro rodado, um aumento de 5,60%, refletindo o aumento do diesel no período entre as duas tabelas. O preço praticado para o diesel no piso mínimo de julho era de R$ 4,568/litro, passado a vigorar o valor de R$ 5,033/litro na nova portaria, o que representa um aumento de 10,18% no preço do combustível.
De maneira amplificada quem sofreu o maior impacto foi o transporte de carga frigorificada, com 6,62% de aumento no CCD (coeficiente de deslocamento) da Tabela D, ou seja, nas operações de transporte de carga lotação de alto desempenho, em que haja a contratação apenas do veículo automotor.
Em contrapartida, as operações de carga granel perigosa (líquida), sofreram a menor alteração em relação as demais categorias, o que resultou em um aumento 5,69% no CCD, também da Tabela D.
Sem contar que se fizermos um retrospecto, só esse ano, de janeiro a outubro de 2021, as alterações na tabela da ANTT impactaram 18,55% as operações de transporte rodoviário de cargas.
Caso você, transportador, siga rigorosamente a tabela do piso mínimo, pode aplicar os novos valores encontrados na Portaria nº496/2021, disponível no seguinte endereço: https://bityli.com/vbn0cN. E para facilitar o dia a dia dos cálculos, o IPTC também disponibiliza uma calculadora para o piso mínimo em seu site, acesse: link
Lembrando que, todas as alterações e reajustes passam a vigorar a partir de 19 de outubro de 2021, conforme indicado em publicação do Diário Oficial da União.
Valendo a partir de hoje, a Petrobras aplicou um reajuste de quase 9% sobre o valor do diesel após 85 dias de estabilidade nos preços praticados nas refinarias. A companhia informou que o movimento é importante para garantir o abastecimento do combustível no país e para garantir que o mercado siga sendo suprido em bases econômicas e sem risco de desabastecimento pelos diferentes agentes nas diversas regiões brasileiras.
Com o ajuste, o valor médio do diesel vendido pela companhia a distribuidoras passou de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, refletindo reajuste médio de R$ 0,25 por litro. Acumulando um alta de 56,68% só de janeiro a setembro de 2021, ou seja, só esse ano foram 10 reajustes de diesel, sendo 8 aumentos e 02 reduções.
Mesmo diante dos fatos, a Petrobras afirma que apenas parte do preço final dos combustíveis é de sua responsabilidade, uma vez que, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel A para a composição do diesel comercializado nos postos, a parcela da Petrobras no preço do diesel na bomba passará a ser de R$ 2,70 por litro em média, uma variação de R$ 0,22.
O repasse do aumento para as bombas, nos postos, depende de uma série de questões, como margens de distribuidoras e revendedoras, misturas de biodiesel, assim como tributos.
A POLITICA DE PREÇOS CONTINUA A MESMA…
O aumento já era esperado já que os valores praticados até então ainda estavam defasados ante o mercado internacional, segundo executivos da empresa. Nos últimos meses houve mudanças significativas no mercado internacional, mas que grande parte delas foi compensada por flutuações do câmbio. No entanto, uma redução de oferta de petróleo, especialmente nos Estados Unidos, e uma perspectiva de elevação da demanda internacional de energéticos têm puxado os valores para cima.
MAS OS PREÇOS CONTINUAM SUBINDO…
De acordo com o último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), da última sexta (24), o preço médio da gasolina nos postos de combustíveis do Brasil avançou pela oitava semana consecutiva e permanece acima da marca de R$ 6,00 por litro.
O levantamento mostrou alta nos valores do etanol e leve recuo no óleo diesel. Segundo a agência, a cotação média da gasolina comum nas bombas atingiu R$ 6,092 por litro, ante R$ 6,076 na semana anterior.
O valor da gasolina nos postos tem avançado ininterruptamente desde a primeira semana de agosto. Já o combustível mais consumido do Brasil, o óleo diesel, teve o preço médio cotado a R$ 4,707 por litro, ligeiramente abaixo dos R$ 4,709 registrados na semana do dia 13.
O etanol, concorrente direto da gasolina nas bombas, também apurou alta ao atingir R$ 4,715 por litro na última semana, ante R$ 4,704 no levantamento anterior.
IMPACTOS NO TRC
Diante deste cenário, apuramos que o aumento sobre o preço do diesel na refinaria elevará os custos do transporte de cargas lotação em 15,31% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6000 km) em 22,04%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 7,54%. Acompanhe as outras faixas acima.
Nesse caso, toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.
A atual política de reajuste do combustível foi formulada no ano de 2017, durante o governo de Michel Temer. A Petrobrás foi gerida por Pedro Parente, que detinha uma visão mais pró-mercado e resolveu adotar a política de flutuação de preços dos combustíveis, adotando parâmetros do mercado internacional. Ou seja, o preço do ativo passou a oscilar de acordo com o seu valor no mercado internacional.
A definição desse valor no mercado internacional se dá por meio de diversos indicadores, como o petróleo WTI, petróleo Brent e o óleo refinado – HO1 Heating Oil. Dessa maneira, a Petrobras analisa a variação do petróleo no mercado internacional, convertendo em reais pelo câmbio, e após esse estudo, determina se há justificativa para fazer o reajuste no preço do combustível – seja para um valor superior, seja para um valor inferior.
Outros fatores podem também influenciar no reajuste do combustível, como nível de estoque, fator político, importações em trâmites, etc., mas essa alta no preço do combustível também é influenciada pela recuperação da cotação do petróleo que após passado o choque da pandemia deve impulsionar a demanda pelo insumo aumentando ainda mais os preços.
ENTENDA O QUE LEVOU A ALTA DOS PREÇOS NOS ÚLTIMOS TEMPOS…
Alta da gasolina e do diesel tem sido impulsionada pelo real desvalorizado. A moeda brasileira sofre com as incertezas dos investidores em relação ao rumo da política econômica do governo e não só isso.
Primeiro, é preciso entender como os preços da gasolina e do diesel são definidos. A formação do preço dos combustíveis é composta pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, COFINS e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda. Os brasileiros estão pagando cada vez mais caro para encher o tanque do carro.
Só nas últimas quatro semanas a gasolina comum aumentou consideravelmente, atingindo o preço máximo de R$7,21 por litro em algumas regiões, dos mais de 4 mil postos pesquisados no Brasil. Na média está sendo comercializado a R$ 5,91 por litro, sendo que em 15 estados já passa de R$6,00 o preço por litro, como: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Sergipe, Minas Gerais e etc.
Já o preço do Diesel, registrou leve queda nessa última semana, suficiente para interromper uma série de três altas consecutivas no mês de agosto/2021. O óleo diesel comum ainda muito utilizado pela frota brasileira, está sendo comercializado em média a R$ 4,60 por litro, mas já atingiu seu ápice no início da segunda quinzena do mês, sendo comercializado a R$6,35 por litro.
Quando falamos do diesel S10, o valor médio nas bombas atingiu seu máximo de R$ 6,40 por litro e depois caiu para R$6,20 na semana seguinte, se mantendo assim até o final do mês, o que representa uma queda de 3,2% em relação à anterior.
E PORQUE O DIESEL S10 É MAIS CARO DO QUE O DIESEL S500?
O nome de cada tipo de diesel já sugere uma diferença entre eles. O Diesel Comum, ou S500, quer dizer que há 500 mg/kg, ou partes por milhão, de teor máximo de enxofre. Enquanto o S10, traz em sua composição uma adição de 8% de Biodiesel e teor de enxofre máximo de 10 mg/kg, visando reduzir ao máximo a emissão de partículas nocivas na atmosfera e, consecutivamente, causar menos danos ao meio ambiente.
Apesar disso, ambos os produtos podem ser usados por motores de caminhão. No entanto, o S500 é indicado para veículos movidos a diesel com fabricação até o ano de 2012. Já o S10 é indicado para veículos mais novos, menos resistentes para receber quantidades maiores de enxofre.
Traduzindo, a redução da presença do enxofre no óleo diesel S10 permite níveis menores da substância para reduzir as emissões de gases poluentes, é mais limpo. Sendo assim, o biodiesel responde por 13% do preço do diesel S10 e 12,4% do S500. E a utilização de parte do biodiesel na sua composição encarece sua produção, pressionando os preços.
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, nesta quarta-feira (14), a Resolução nº 5.949/2021, referente ao reajuste da tabela de pisos mínimos de frete do transporte rodoviário de cargas. Foram considerados o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado no período de 4,61% (dezembro/2020 a maio/2021), a atualização do valor do óleo diesel S10 de R$ 4,568 (semana 13/06/21 a 18/06/21, pesquisa ANP) por litro e a alteração das tabelas vinculadas com os coeficientes de pisos mínimos referentes ao quilômetro rodado na realização de fretes, por eixo carregado.
A medida é prevista no § 3º do art. 5º da Lei 13.703/2018: “Sempre que ocorrer oscilação no preço do óleo diesel no mercado nacional superior a 10% (dez por cento) em relação ao preço considerado na planilha de cálculos de que trata o caput deste artigo, para mais ou para menos, nova norma com pisos mínimos deverá ser publicada pela ANTT, considerando a variação no preço do combustível”.
Neste sentido, houve a atualização dos valores dos coeficientes de deslocamento (CCD, que é baseado no quilometro rodado) e também nos coeficientes de carga e descarga (CC), o que gerou uma alta nos fretes de 5,25% na média geral, considerando todas as tabelas e produtos.
Em números absolutos, para todas as categorias e tabelas, passamos de R$ 3,69 para R$ 3,91 por quilômetro rodado, um aumento de 5,89%, refletindo o aumento do diesel no período entre as duas tabelas. O preço praticado para o diesel no piso mínimo de março era de R$ 4,250/litro, passado a vigorar o valor de R$ 4,568/litro na nova portaria, o que representa um aumento de 7,48% no preço do combustível.
De maneira amplificada quem sofreu o maior impacto foi o transporte de carga frigorificada, com 6,18% de aumento no CCD (coeficiente de deslocamento) da Tabela D, ou seja, nas operações de transporte de carga lotação de alto desempenho, em que haja a contratação apenas do veículo automotor, e aumento de 4,61% no CC (coeficientes de carga e descarga) da Tabela D, também.
Em contrapartida, as operações de carga granel perigosa (sólida e líquida), sofreram a menor alteração em relação as demais categorias, o que resultou em um aumento médio de 5,62% e 5,64% no CCD da Tabela A (carga lotação), respectivamente.
Lembrando que, todas as alterações e reajustes passam a vigorar a partir de 20 de julho de 2021, conforme indicado em publicação do Diário Oficial da União.
A partir desta terça-feira (06), a Petrobras anuncia mais um reajuste dos combustíveis nas refinarias, reajustando em 6,3% a gasolina e 3,7% o óleo diesel, refletindo reajustes médios de R$ 0,16 e R$ 0,10 por litro, respectivamente. É o primeiro aumento na gestão do general Joaquim Silva e Luna, que assumiu o cargo há quase três meses, mas o oitavo desde janeiro. O último reajuste nas refinarias foi em 15 de abril, quando o valor médio da gasolina aumentou 1,9% por litro, e o do diesel 3,8% por litro.
Desde o início do ano, a gasolina já encareceu 46,18% aos distribuidores e o diesel sofreu 43,88% de aumento em 2021. Foram 9 reajustes de diesel, sendo 07 aumentos e 02 reduções e para a gasolina foram 12 reajustes, sendo 08 aumentos e 04 reduções.
Sabemos que até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis, além do custo logístico.
Porém, seus impactos já podem ser sentidos desde agora. Nesse caso, toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.
Diante deste cenário, apuramos que o aumento sobre o preço do diesel na refinaria elevará os custos do transporte de cargas lotação em 12,57% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6000 km) em 18,00%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 4,87%. Acompanhe as outras faixas acima.
A partir desta terça-feira (02), a Petrobras anuncia o 5° reajuste dos combustíveis nas refinarias, reajustando em 4,8% a gasolina e 5% o óleo diesel. Reajuste este que segue a valorização do petróleo Brent no mercado internacional. Os novos reajustes ocorrem em meio a troca de comando da estatal após o presidente Jair Bolsonaro intervir para substituir Roberto Castello Branco pelo general Joaquim Silva e Luna.
Este é o quinto reajuste do combustível em 2021. Desde o início do ano, a gasolina já encareceu 41,3% aos distribuidores. Por sua vez, o preço médio de venda de diesel nas refinarias passará a ser de R$ 2,71 por litro, representando aumento médio de R$ 0,13 por litro. O óleo diesel já foi reajustado quatro vezes em 2021 e acumula alta de 34,1%.
Sabemos que até chegar ao consumidor são acrescidos tributos federais e estaduais, custos para aquisição e mistura obrigatória de biocombustíveis pelas distribuidoras, no caso da gasolina e do diesel, além dos custos e margens das companhias distribuidoras e dos revendedores de combustíveis, além do custo logístico.
Porém, seus impactos já podem ser sentidos desde agora. Nesse caso, toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.
Diante deste cenário, apuramos que o aumento sobre o preço do diesel na refinaria elevará os custos do transporte de cargas lotação em 8,45% na média geral, sacrificando mais as operações de longas distâncias (6000 km) em 12,19%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 3,97%. Acompanhe as outras faixas acima.
Em revisão a regulação da Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas, aplicando as devidas correções através do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e do preço do óleo diesel S10, revogando a Portaria n° 399 de 3 de novembro de 2020.
Neste sentido, a ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) publicou nova tabela através da Resolução n° 5.923, em 18 de janeiro de 2021, com a atualização dos valores dos coeficientes de deslocamento (CCD) que apresentou variação de 2,41% e dos coeficientes de carga e descarga (CC) com variação de 3,02%, o que gerou uma alta nos fretes de 2,70% na média geral.
De maneira amplificada quem sofreu o maior impacto foi o transporte de carga perigosa (granel sólido), com 2,76% de aumento na Tabela A, ou seja, nas operações em que haja a contratação do conjunto veicular para transporte de carga lotação. Em números absolutos, passamos de R$ 3,78 para R$ 3,87 por quilômetro e R$ 387,66 para R$ 399,35 nos custos fixos em média.
Em contrapartida, as operações de carga geral, neogranel, conteinerizada, e granel sólido, sofreram a menor alteração em relação as demais categorias, o que resultou em um aumento médio de 2,64% na Tabela D, ou seja, nas operações em que haja somente a contratação do veículo automotor de cargas de alto desempenho.
Lembrando que, todas as alterações passam a vigorar a partir da data de publicação da mesma em Diário Oficial.
(*) Nota: Nossa análise baseia-se na variação dos valores entre a Portaria n°399/2020, imediatamente anterior a Resolução n°5.923/2021.
A partir desta quinta-feira (12), a Petrobras aumentará o preço dos combustíveis nas refinarias, reajustando em 6% a gasolina e 5% o óleo diesel. Reajuste este que segue a valorização do petróleo Brent no mercado internacional.
Nos últimos 10 meses o preço do diesel S 10 na capital vem oscilando muito devido as questões relacionadas a pandemia, o mesmo acontece com o diesel S 500 (comum), mas em uma proporção menor, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo). De qualquer forma, percebe-se uma tendência de retomada na alta dos preços a partir de junho que poderá se estender até o final deste ano.
Diante deste cenário, apuramos que o aumento sobre o preço do diesel na refinaria elevará os custos do transporte de cargas lotação em 1,37% nas médias distâncias (800Km). Nas distâncias mais longas (6000 Km), este impacto pode chegar a 1,78%. Já para as operações de carga fracionada o impacto médio é de 0,58%. Acompanhe as outras faixas:
Distância
Lotação
Fracionada
50 Km
0,27%
0,06%
400 Km
1,08%
0,37%
800 Km
1,37%
0,54%
2400 Km
1,67%
0,82%
6000 Km
1,78%
1,13%
Média
1,24%
0,58%
Fonte: Elaborado pela Autora
Lembrando que toda e qualquer majoração, deve ser avaliada e repassada pelas empresas, a fim de estabelecer o equilíbrio financeiro de suas atividades.