Com o objetivo levantar parâmetros e depoimentos que indiquem a necessidade de ampliação do número de vagas para caminhões e/ou outras medidas para melhoria das condições de entrega de mercadorias em 51 ruas localizadas em 3 regiões do município de São Paulo: Brás; Centro e República.
O IPTC apresenta o “Painel de Cargos e Salários do TRC”, uma ferramenta de consulta rápida, desenvolvida para auxiliar os transportadores no planejamento de suas ações tanto na contratação quanto na retenção de seus colaboradores.
Agora com abrangência nacional, o painel apresenta dados atualizados dos anos de 2020 a 2024 (com intervalo de dois meses dos dados disponibilizados pelo CAGED) para mais de 1700 ocupações, oferecendo uma visão completa do mercado de trabalho no setor de transporte rodoviário de cargas em todo o Brasil.
Os dados disponíveis incluem:
Mapa Geral do Emprego
Média Salarial e Consulta de Cargos
Perfil dos Colaboradores
Ranking das Ocupações
Turnover e Estoque por Estado
Com esta ferramenta, você terá acesso a informações essenciais sobre o mercado de contratações e demissões em diversas áreas do transporte rodoviário de cargas, como:
Neste material, vamos ajudá-lo a aprimorar seu processo de transporte e garantir que você esteja alinhado com as regras e regulamentos aplicáveis nos centros de distribuição. Acelere seu processo de recebimento com dicas valiosas para o transportador de carga.
O cenário econômico tem se mostrado desafiador. Por isso, o IPTC, realiza anualmente esta sondagem econômica para avaliar o desempenho econômico do setor de transporte rodoviário de cargas no ano vigente, bem como as perspectivas para o próximo ano.
O setor de transporte de cargas enfrenta um momento desafiador devido à diminuição significativa no número de motoristas de caminhão e cavalos mecânicos com Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categorias D/E. Dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) mostram que, entre dezembro de 2011 e janeiro de 2023, houve uma redução de 18% neste grupo, representando uma diminuição de 5.315 milhões para 4.367 milhões de condutores — quase 1 milhão a menos de pessoas para viabilizar o serviço.
O setor é determinante para a economia no Brasil, uma vez que é a principal forma de transporte de mercadorias. A preocupação dos empresários do setor denota a necessidade de se pensar em alternativas. “Devido à falta de profissionais qualificados, é necessário buscar alternativas para suprir a demanda crescente, o que acaba resultando em uma precarização dos serviços prestados, seja pela contratação de mão de obra não qualificada ou pelo comprometimento de etapas do processo de transporte para cumprir prazos e solicitações”, afirma James Theodoro, presidente e fundador da KORSA Riscos e Seguros.
Outro fator que agrava a escassez de profissionais é o envelhecimento da atual força de trabalho. Um levantamento realizado pelo Instituto Paulista do Transporte de Cargas (IPTC) prevê que 30% dos caminhoneiros em atividade atualmente se aposentarão até 2026, o que amplifica a necessidade de um planejamento estratégico para evitar uma possível crise desmedida no transporte de cargas.
A escassez de mão de obra especializada não é exclusiva do Brasil. A falta de interesse na profissão é um dos fatores determinantes para essa condição. Menos jovens se sentem atraídos por essa ocupação devido às longas viagens, à falta de segurança nas estradas e à ausência de benefícios.
O trânsito é um dos maiores responsáveis por acidentes em grande parte do mundo, e o setor de transporte rodoviário de cargas também é afetado por essas fatalidades. Segundo dados do Ministério da Justiça e Segurança Pública – Polícia Rodoviária Federal, até fevereiro deste ano foram registrados cerca de 4 mil acidentes envolvendo veículos de carga.
Ainda segundo dados do Ministério, entre janeiro de 2022 e fevereiro deste ano, aconteceram mais de 108 mil acidentes envolvendo veículos de carga, e mais de 28% deles ocorreram nas rodovias BR-116, que tem início em Fortaleza e término no Rio Grande do Sul, e na BR-101 com início no Rio Grande do Norte e término também no Rio Grande do Sul.
O Ministério ainda afirma ainda a maioria desses acidentes ocorrem com homens (92,2%), enquanto as mulheres representam apenas 6,2% dos casos.
Esses acidentes são causados por diversos fatores, mas um dos principais é a reação tardia ou ineficiente dos motoristas, que ocupada o primeiro lugar com 13,2%, esses casos podem levar a falhas mecânicas e fazer com que o motorista perca o controle do veículo.
Visando trazer ao âmbito do trânsito a conscientização, utilizando informações e oferecendo dicas de prevenção em fatores para reduzir essas fatalidades, o Instituto Paulista de Transporte de Carga (IPTC) criou um E-book com o tema “Acidentes de Trânsito no Transporte de Carga: Estatística e Prevenção”.
Segundo o analista de dados do Instituto, Ricardo Henrique, o material foi criado com o objetivo principal de conscientizar a população sobre a segurança no trânsito: “Neste E-book, apresentamos estudos técnicos com dados de acidentes envolvendo o transporte rodoviário de cargas presentes no período de janeiro de 2022 até fevereiro de 2023, abordando diversas questões, tais como as causas dos acidentes, o perfil dos envolvidos e das ocorrências, informações sobre as características dos acidentes, entre outros”.
Publicada há cerca de duas semanas, a Medida Provisória (MP) do carro popular trouxe uma série de medidas fiscais para estimular o setor automotivo. O objetivo principal da MP é baratear o preço do chamado carro popular, na tentativa de reaquecer o mercado, mantendo a atividade industrial e milhares de empregos. Os estímulos do governo já estão beneficiando outros setores da economia. Entenda.
Como a MP do carro popular beneficia outros setores da economia
A ideia do governo federal é que estímulos fiscais – com a desoneração de tributos como PIS, Cofins e IPI – fizessem com que os veículos mais baratos chegassem ao consumidor final por valores próximos a R$ 60 mil.
Apontado como um dos setores que mais sofreram alterações na dinâmica logística, de acordo com pesquisa da Associação Brasileira dos Operadores Logísticos (ABOL), a indústria automotiva, de maneira geral, enxerga, nessas ações de incentivo do governo federal, uma expectativa de melhorias em toda a cadeia de distribuição.
“As ações do governo vêm ao encontro de uma mudança de perfil do consumidor, que deseja veículos com maior tecnologia embarcada e segurança para os condutores e passageiros”, analisa Jazeel Santos, diretor da Loghis/Grupo GPS.
“O desafio a ser superado eleva a complexidade das cadeias de suprimentos e estabelece um novo degrau de integração entre os agentes da cadeia e seus respectivos 3PLs [operadores de logística terceirizados] para atendimento aos consumidores, e portanto o aumento das demandas de novas rotas de transporte e novas áreas de armazenamento”, afirma.
Os processos logísticos regem, de maneira geral, o fluxo de produção de um veículo, seja na entrega de peças para a montagem, seja no armazenamento e movimentação necessárias, durante e após a montagem do veículo em si.
Já nos primeiros meses de 2023, com uma expectativa melhor a respeito do setor produtivo automotivo, as operadoras logísticas já vinham realizando novos investimentos em mão de obra e tecnologia de distribuição e gestão de estoques, conforme apontou estudo do Instituto Paulista de Transporte de Cargas (IPTC).
Estão abertas as inscrições para a primeira turma de treinamento em Presidente Prudente/SP do programa “Elas No Volante”, criado pela LOTS Group, empresa que trabalha com o futuro do transporte e faz parte do grupo Scania, em parceria com o SEST SENAT. A matrícula pode ser feita até 2 de julho clicando nesse link e as aulas começam dia 24 de julho.
O curso do programa Elas no Volante é gratuito e tem como objetivo capacitar mulheres para trabalharem como motoristas de transporte canavieiro. São 107 horas de aulas teóricas e práticas e não é preciso ter experiência como motoristas de caminhão. Podem participar mulheres alfabetizadas com mais de 21 anos, que moram na região e que possuem CNH na Categoria E. Para mulheres que moram em Narandiba, a prefeitura da cidade vai disponibilizar transporte gratuito.
Com o setor de logística em crescimento, o programa “Elas No Volante” foi criado exatamente para atrair mulheres e preservar a igualdade de gênero. “Há uma carência de mão de obra no setor de transporte e investir na qualificação de mulheres para preencher essas vagas é um caminho para dar oportunidade para esses profissionais e também suprir uma demanda do mercado”, explica Fernanda Contro, Gerente de Pessoas & Cultura das Operações Agro do Grupo LOTS.
O número de mulheres com habilitação “E” ainda é pequeno. Segundo a Secretaria Nacional do Trânsito (Senatran), em 2022, apenas 3,4% dos motoristas habilitados para dirigir caminhões, ônibus e carretas eram mulheres. Em igual período, só em São Paulo, ocorreu um aumento de 61% de mulheres contratadas no setor de Transporte Rodoviário de Cargas, porém a maioria ainda se concentra nas áreas administrativas, de acordo com o Instituto Paulista do Transporte de Cargas ( IPTC), órgão de pesquisa parceiro do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de São Paulo e Região (SETCESP).
Números do programa Elas no Volante
A Lots já realizou o treinamento “Elas No Volante” na operação rodoviária ABC em São Bernardo do Campo, em São Paulo, que inicialmente contava com apenas seis mulheres, correspondendo a 8% do quadro de colaboradores. Atualmente, 35% da equipe na região é composta por mulheres e meta da empresa é chegar em 50% ainda esse ano.
Na operação florestal, no Mato Grosso do Sul, a taxa de mulheres aumentou de 5% para 10% após a primeira edição do programa. Atualmente, a segunda edição do projeto está em andamento com o objetivo de aumentar para 20% essa fatia em 2023.